São inúmeros os problemas encontrados em nosso curso e em nossa universidade. Porém, sem uma organização estudantil, apenas entramos e saímos das salas de aula nos deparando com estes problemas e acreditando serem fatos isolados e sem nenhuma ligação.
Por outro lado, se os estudantes estiverem organizados, poderão pensar que cada questão específica se revela como parte de um processo geral que atinge a universidade e que precisa ser questionado, criticado e modificado.
Assim como os diversos problemas encontrados na cidade e enfrentados pela população, a universidade pode ser analisada através de dois pólos em conflito: RUÍNAS e SHOPPING.
Condições precárias de ensino e trabalho. Falta de crítica no conteúdo do curso, aulas a distância transformadas em meras mensagens eletrônicas. Estágios mal remunerados.RUÍNAS.
Da inexistência de espaços de debates dentro e fora das salas de aula à inexistência de espaços em que possamos utilizar nosso conhecimento em uma produção crítica e contestadora. SHOPPING.
Para além de um curso influenciado por interesses privados, de uma universidade aparecendo apenas como uma fábrica de diplomas, podemos pensar a universidade através de seu projeto de fundação: funcionar como um território livre para produção de conhecimento a fim de se pensar um futuro de nosso país.
O que fazer?
É preciso que os estudantes se organizem. Construir um conteúdo crítico e um programa político para propor ações. Construir um Centro Acadêmico que sirva como um pólo embrionário dessa organização. O primeiro passo para dar voz aos estudantes, a maioria na universidade.
Como resposta a essas condições, propomos:
Reuniões do C.A.
No mínimo a cada 15 dias. Abertas e democráticas!
Atividades político-culturais!
Discussão-experimentação-ação de toda a potencialidade negativa da não-produção e do esvaziamento.
DEBATES – OFICINAS - FILMES – TEATRO – POESIA – MÚSICA – SARAUS!
Recepção aos calouros
Atividades com o objetivo de mostrar ao novo aluno uma concepção diferente da que é mostrada pela faculdade ou da que ele mesmo tem antes de começar o curso.
Jornal dos Estudantes
Para dar voz aos estudantes, romper com todo o silêncio e fragmentação, feito por todos os estudantes, organizado e discutido em reuniões abertas.
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TERRITÓRIO LIVRE
C.A. JORNALISMO 2009
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