Repressão contra o CAJOR! Reunião HOJE!

Hoje (29.10), por volta das 9h15, 2 estudantes foram duramente reprimidos por 5 seguranças da Metodista que entraram no espaço estudantil (Delta-125) com uma máquina fotográfica e começaram a tirar fotos do espaço e dos estudantes. Além disso, exigiam a carteirinha destes estudantes e queriam a chave da sala, afirmando que estes estudantes não teriam mais a posse da chave do C.A.!

O "motivo", segundo um dos seguranças de aparencia física maior e sem uniforme padrão dos seguranças da Metodista (provável chefe, não sabemos pois ele não se apresentou), seriam os escritos com tinta (CAJOR ou C.A. Jornal) e os cartazes ou jornais colados na porta do espaço estudantil.

Após tirarem diversas fotos e coagirem os estudantes a darem suas carteirinhas, nomes e, até mesmo, a chave do C.A., 2 seguranças da Metodista ficaram fazendo ronda na frente da sala vigiando os estudantes como se fossem policiais.

Também soubemos que estes seguranças foram à coordenação do curso e mentiram dizendo que os estudantes estavam trancados na sala não querendo deixá-los entrar. Além disso, disseram que estes mesmos estudantes já haviam “assumido” a autoria pelas pinturas e colagens, a fim de punir os estudantes.

Os estudantes responderam negativamente e indignados as ordenações de entrega da chave, carteirinha e falar os seus respectivos nomes. Além do mais, com toda a sinceridade e calma, responderam que tinham sido os estudantes do C.A. que escreveram apenas "Território Livre" no canto da porta.

Para que seguranças na porta do C.A. logo após ao ato repressor dos mesmos?

Isso é repressão! E nós estudantes nao podemos deixar isso passar sem fazermos nada. Até mesmo um professor do curso de jornalismo, ao ver 2 seguranças fazendo ronda na frente do C.A., achou um absurdo e disse que não poderíamos aceitar tal atitude!

Quem orientou estes 2 seguranças a deixarem seus postos de trabalho e ficarem vigiando os estudantes na frente do C.A.?

Por que cinco seguranças intimarem somente dois estudantes em horario de pouco movimento e no período da manhã, onde o C.A. tem menos membros participando da reunião?

Nesse sentido, queremos pontuar alguma questões que julgamos importantes:

1ª A partir do momento que a sala Delta-125 passou a ser a sede do Centro Acadêmico de Jornalismo da Metodista, ela passou automaticamente a ser um espaço estudantil.

2ª O estudantes têm o direito de ser organizar e se manifestar dentro do ambiente acadêmico (universidade).

3ª Os espaços estudantis são um espaço em que os estudantes têm uma mínima liberdade democrática para realizarem atividades e reuniões.

Não aceitamos esse tipo de atitude contra a organização estudantil. Isso demonstra o caráter repressivo por parte da instituição contra os estudantes.

Convocamos uma reunião HOJE às 21h para discutir esta questão na sala Delta-125


Centro Acadêmico de Jornalismo
Gestão Território Livre

Amanhã tem reunião ABERTA

Amanhã 29.10

Pauta: eleições para o Cajor 2010

9h, 11h e 21h

sala delta-125

Falta infraestrutura! - carta de estudante

Venho colocar a minha opinião sobre a dificuldade que nós estudantes encontramos em reservar equipamentos quando precisamos!

Acredito não ser a única estudante que já tentou reservar equipamento e não conseguiu, e com certeza também não é um problema isolado do nosso curso.

Eu estou muito interessada em denunciar a falta de infraestrutura que a universidade vem oferecendo aos seus alunos. Não só nos equipamentos mas na organização de HORÁRIOS, como é o caso da minha sala onde o professor solicitou uma sala multimidia e o locaram em um lab. Chegamos a ter aulas em Auditório sem necessidade nenhuma, apenas pela falta de salas multimidia.


* carta recebida pelo cajor, da aluna Juliana Colognesi (2º semestre de jornalismo noturno)


A falta de equipamentos, laboratórios, estúdios e até salas de aula incomoda cada vez mais os alunos de jornalismo. Diante do problema, as "alternativas" da universidade são: concentrar o maior número de alunos por professor e implementar o maior tempo permitido do ensino à distância.

O resultado são os prejuízos sentidos no nosso dia-a-dia: estamos em salas abarrotadas onde muitas vezes mal se ouve o professor; pra editar uma matéria de rádio, precisamos reservar o estúdio com semanas de antecedência; os laboratórios raramente estão disponíveis; pra gravar uma matéria no estúdio de rádio, esperamos em fila muitas vezes, porque só existe UMA cabine de gravação disponível para os cerca de MIL alunos de jornalismo. Além disso, ainda somos submetidos a aula-email, aula-vídeo, aula-siga, aula-vaga... Tudo, menos AULA de verdade!

Os quase R$ 850 que pagamos já não são suficientes para o bom funcionamento dessa mínima infraestrutura?

Depoimento de estudante de RP para o FALAÇÃO 5

Leia na íntegra, abaixo, depoimento de estudante de RP para o FALAÇÃO 5

Guia do Estudantes retira as "estrelas" do curso de RP da Metodista

Bom, a Campanha: Eu quero minhas estrelas de volta!, surgiu logo depois de eu receber um email da Metodista se glorificando por ter 62 estrelas, e eu feliz fui lá ver quantas estrelas meu curso estava. E aí a decepção... Entrei na Metodista com o curso de Relações Públicas tendo 5 estrelas e a promessa de ser o melhor, o 1º ano passou, perdi uma estrela e 2 ótimas professoras (Jocélia Mainardi e Márcia Tondato), o 2º ano mal acabou e já perdemos 2 estrelas e um professor renomado (Fábio França), e aí? Ano que vem vou perder outra estrela, outros professores e vou me formar numa Universidade que nem se importa com isso porque já tem outras 59 estrelas? Não!

Maíra Manesco de Oliveira - estudante do IV semestre de RP

Acompanhe mais informações sobre este assunto no blog da estudante
http://makecom.blogspot.com

VAMOS VOLTAR À REALIDADE

Hoje o café da cabeceira esfria, igual suas emoções
Janela aberta, nem senti! O tempo ruim, sem previsões
Nada de paz! Seus sonhos estão mortos nos lençóis
Sem voz, sem ação, suas razões esperançosas dormem a sós: Pim Plim!
TV testa fidelidade, investe em falsa liberdade, te congela entre as imagens
Traz mensagem distorcida das festas e futilidade
Mas jamais vão expor quem chora, atrás dos restos de maquiagem, neguinho
Despertador, Big-Brother, não agüento o quatro!
Sua tranca, seu quarto, seu tempo sentado, seu trago
Seu trampo, sentado, se seguindo, sem ver sentido
Sem teto, seu estado, no estúdio e não avista a intenção do inimigo
Papai Noel veste vermelho e te traz coca
Te lacra na embalagem no escuro e cê nem se toca
Não tem como sair mais já nem nota
Que o mundo é de plástico e tem quem finge não enxergar o que nos sufoca...

VAMOS VOLTAR À REALIDADE

Eles querem nos forçar a amar o que nós não podemos ter
E fazer tu se apaixonar pelo o que não é você
Tu acha que o Nike é vencer? Chega o momento em que
Tu encara o espelho e não consegue mais se ver
Cadê tua alma? Cadê tua fé, guerreiro?
Cadê teus princípios, Teu sentimento verdadeiro,
Cadê a mulher, cadê o amor, cadê Qual foi? Cadê os parcero?
Vagabundo ta topando tudo por dinheiro

Na ilusão de ser feliz, Neguinho aceita os que eles disserem
É o que o diabo quis E o anjo protetor já não interfere
Abdicaram da raiz, Vários irmão se matam em série
Eles alegam: "Nós só tamo dando ao povo o que eles querem"
Cada vez que o ego inflar, Tu se sentir o fodão,
Não esquece que o poder Não tem haver com sensação
Eles estudam o teu sentimento, Exploram tua emoção
Se eles sabem o que tu sente Pode prever sua reação

MC Marechal - Vamos voltar à realidade

Sonho de Estagiário




E quem não quer trabalhar no El Toletón?

Foto de estudante da USP durante greve deste ano


Estudantes são contra a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

Próxima reunião ABERTA

A próxima reunião ABERTA do CAJOR será no dia 22/10.

Horários:
9h, 11h e 21h

Na sala Delta-125

Pontos a serem discutidos:
- Balanço do FALAÇÃO 5
- Espaço físico do CAJOR

Superlotação nas salas prejudica alunos de comunicação

publicado no FALAÇÃO 5

Para a captação de novas matrículas, a Metodista apresenta condições excelentes nos manuais entregues aos candidatos. Mas, ao entrar na faculdade, nos deparamos com outra realidade: salas superlotadas. A regra divulgada como ‘80 alunos por turma’ é ultrapassada, afetando o resultado do ensino, onde a dispersão de estudantes e professores se torna inevitável.

No 4º semestre de RP noturno, por exemplo, são 86. No 6º semestre do Jornalismo – manhã 1 – são quase 100 alunos. O professor de marketing Kleber Markus afirmou em sala de aula que a sua turma da manhã está mais adiantada na matéria, por ser uma sala menor, mais fácil para tirar dúvidas e controlar conversas.

Junto à superlotação, outros problemas permanecem, como a insuficiência de equipamentos para a quantidade de alunos e até a falta de cadeiras em sala.

Mensalidades pagam aulas vagas!

Por que não temos uma aula na semana?

publicado no FALAÇÃO 5

O mesmo primeiro ano apresenta um horário vago em seu horário de aulas. Não se trata de aula virtual, nem aula semipresencial, e sim a ausência total de qualquer tipo de aula. Indagado sobre o assunto, o coordenador Rodolfo Martino esclareceu a questão: “O horário vago seria para a execução de atividades complementares exigidas no currículo do semestre”. Diferente do primeiro ano, todos os outros semestres de jornalismo possuem a grade curricular semanal totalmente preenchida. Segundo a grade disciplinar devem ser apresentadas 40h, mas o tempo ocioso soma 150h no semestre.

Se os problemas continuam, é preciso continuar para que o barulho dos nossos apitos incomodem de fato os ouvidos da universidade!

Estudantes reivindicam qualidade do curso em debate sobre o diploma de jornalismo

publicado no FALAÇÃO 5

Realizado no dia 15 de setembro, o debate sobre o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo teve a presença de profissionais da área a favor e contra a medida, além da presença de um representante do CAJOR (Centro Acadêmico de Jornalismo), que reforçou a necessidade ainda maior neste momento de lutar pela qualidade do curso.

Desde o anúncio da mudança, os estudantes de jornalismo ficaram preocupados com o futuro do curso e alguns chegaram a abandoná-lo. A partir disso, surgiu a necessidade de construir um debate sobre o assunto. A própria coordenação do curso resolveu organizar a atividade e a atual gestão do CAJOR decidiu apoiar a iniciativa, desde que houvesse um estudante na mesa. Contrariando o que a coordenação dizia no início – que não fazia sentido um estudante na mesa -, todos os alunos que participaram das reuniões de organização do debate reivindicaram a presença estudantil e, assim, conseguimos o espaço.

O CAJOR relacionou o diploma à qualidade do curso. “Quando lutamos contra as aulas virtuais, estamos ao mesmo tempo defendendo a qualidade do diploma que vamos receber quando nos formarmos. Não podemos mais aceitar os problemas que impedem uma boa formação. Chega de salas de aula lotadas, falta de equipamentos técnicos e maus professores!”, trecho da carta lida no debate.

“Espero que a sessão realizada permita que os gestores da instituição levem em conta que o curso precisa ser permanentemente monitorado em busca de uma maior sintonia com os desafios da profissão e de um padrão de excelência de natureza laboratorial e cultural. A carta dos estudantes é um dos instrumentos que devem ser aproveitados”, afirmou o professor Jóse Salvador Faro, que participou do debate no período matutino.

De manhã, quando questionado sobre as aulas virtuais, em detrimento de investimento em infraestrutura física, o coordenador do curso, prof. Rodolfo Martino, respondeu: “A Metodista sempre busca melhorar a qualidade do ensino pensando adiante na educação. Eu nunca vi sentido na movimentação que existiu esse ano contra as aulas virtuais”.

“Marketing” no curso de jornalismo?

publicado no FALAÇÃO 5

Em um mundo onde o jornalismo está envenenado por conglomerados econômicos da indústria da informação e publicitários exercem forte influência na publicação jornalística, qual deve ser a prioridade de conteúdo em uma faculdade de Jornalismo? A disciplina Comunicação Organizacional, informalmente apelidada pelos alunos de “marketing” não parece a melhor resposta. Mas, infelizmente, enquanto as aulas de sociologia do primeiro ano são semipresenciais, as de comunicação organizacional são presenciais. Por quê?

Os alunos do terceiro ano também estão tendo a disciplina, com um diferencial. Eles devem desenvolver um projeto para a venda de um produto, utilizando estratégias de propaganda.

Além disso, os alunos do primeiro ano se queixam da má diferenciação entre os diversos braços da Comunicação Organizacional. Faz-se uma idéia de que é papel também do jornalista agir nas promoções e relação com o público, mesclando o caráter noticioso ao ar marqueteiro.

Longe de criticarmos a competência dos profissionais que lecionam tais disciplinas em suas devidas áreas, estamos questionando a função sem contexto da matéria no curso. Não negamos que a realidade jornalística está intrínseca a exigências industriais, só não achamos correto que isso seja legitimado no ambiente acadêmico.

Estudantes de jornalismo impedem avanço do ensino à distância

publicado no FALAÇÃO5

Os estudantes do primeiro ano de jornalismo voltaram das férias com o curso diferente - as disciplinas virtuais não estavam mais na grade horária. Depois da forte mobilização no semestre passado pelo fim das aulas à distância, a faculdade cedeu, nos dando uma semivitória: a disciplina de sociologia, que estava planejada como virtual, mudou para semipresencial.

"Quando a aula é em sala, a gente tem discussão pelo menos. Dá pra sentir a diferença", afirma o calouro Kaiê Waitemann. A mudança ocorreu depois de mais de 50 estudantes se organizarem em um ‘apitaço’ exigindo o fim das aulas virtuais. O coordenador do curso, Rodolfo Martino, afirmou que a novidade foi uma decisão do colegiado “devido ao descontentamento e à manifestação dos estudantes”.

De acordo com ele, a coordenação não pode fazer nada a não ser atender a pedidos como esses quando há o real descontentamento. Mas, apesar de ceder ao nosso pedido, a faculdade não garante a medida para o próximo ano. “Ainda vamos nos reunir e decidir sobre o oferecimento da disciplina virtual para as turmas que entrarem ano que vem”.

Guia do Estudante retira as “estrelas” do curso de RP da Metodista

Nova classificação gerou uma campanha dos alunos pela qualidade do curso

As condições de ensino precárias proporcionadas pela Metodista, como a permissão de salas lotadas, já refletiram nos métodos de avaliação do Guia do Estudante: as antigas 5 estrelas que o curso de RP tinha passaram hoje a apenas 3. Afinal, é inadmissível estudar numa sala de quase 100 alunos, com um professor lutando a cada aula para transmitir o conhecimento.

Preocupados com a situação do curso, os alunos fazem uma campanha no Twitter: "Quero minhas estrelas de volta!”. "A ideia surgiu logo depois de eu receber um e-mail da Metodista se glorificando por ter 62 estrelas, e eu feliz fui lá ver quantas estrelas meu curso estava. Veio a decepção. Perdemos as 2 estrelas e ótimos professores”, conta a aluna Maira Manesco.

A tendência do momento expõe a decadência no ensino e gera questionamentos de alunos e professores. Mas, mesmo reivindicando à coordenação, a situação não muda. O que recebemos são palavras de consolo, pouca sensibilidade e a transferência de responsabilidade para nós mesmos. O problema está na nossa frente. Cabe agora tomar atitudes concretas para resolvê-lo e não ficar apenas chamando atenção dos alunos.

Twitter da campanha de RP: @mairamanesco / Tag: RP5estrelasnow

Estudantes da USP Riberão Preto em luta contra as proibições!

Alunos da USP de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) ocupam desde a noite de quarta-feira (7) a sede da Coordenadoria do Campus da USP, antiga prefeitura da unidade. Os estudantes protestam contra decisão do Conselho Gestor, órgão máximo da universidade em Ribeirão, que reforçou a proibição às festas com consumo de álcool dentro da universidade.

A USP é uma das últimas universidades onde ainda existem mínimas liberdades democráticas.

Aqui, na Metodista, tanto o consumo de álcool quanto a realização de festas ocorriam no passado. O atual espaço "Processo Seletivo" do edifício Delta era utilizado como espaço estudantil. Eram realizadas festas semanalmente às sexta-feiras. Atualmente, tudo, praticamente, precisa de autorização ou é proibido.

Textos do FALAÇÃO 5 devem ser entregues até quinta-feira

Os textos para quinta edição do FALAÇÃO serão finalizados até essa quinta-feira em reunião ABERTA a participação de todos os estudantes da universidade.
Já começamos a arrecadar uma grana para impressão, quem puder levar 5 reais.
Lembrando que os textos são:

Curso de jornalismo
debate sobre diploma - responsáveis: juliana, bruno e murillo
fim das aulas virtuais - responsáveis: yuri, brunna
comunicação organizacional - reponsáveis: juliana, adriana, catarina, lilian e yasmin

Curso de relações públicas
salas lotadas - responsável: cibele

Curso de filosofia
aulas semi-presenciais - responsável: juliana

ÚLTIMA REUNIÃO DO FALAÇÃO 5
QUINTA-FEIRA
9H, 11H E 21H
NA SALA DO CAJOR (DELTA-125)

Haddad defende curso de jornalismo de dois anos para graduados em outras áreas

fonte: O Globo
Demétrio Weber

BRASÍLIA - O ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que profissionais com diploma de nível superior em outras áreas possam fazer o curso de jornalismo em dois anos, o equivalente à metade da duração atual. Nos próximos dias, ele nomeará uma comissão de especialistas para rever as diretrizes curriculares nacionais que orientam o currículo das faculdades de jornalismo.

Haddad falou nesta quarta-feira sobre o assunto ao dar posse à nova secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci. Ele afirmou que o jornalismo é uma das quatro áreas que estão na mira do Ministério da Educação por terem "conexão direta com a questão democrática". As outras são medicina, direito e pedagogia.

No caso das faculdades de jornalismo, porém, o MEC não pretende cortar novas vagas em cursos de baixa qualidade, como vêm fazendo no direito, na medicina e na pedagogia. O ministro enfatizou que a intenção de mexer nas diretrizes curriculares independe da discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para jornalistas. Ele disse que a preocupação é com a qualidade da formação profissional:

- Em países onde não há obrigatoriedade de diplomas, há boas escolas de jornalismo.
A legislação brasileira exige que os jornalistas sejam formados na área, mas uma liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, acabou com a exigência. O julgamento de mérito, em plenário, deverá ocorrer ainda este ano.

O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, é favorável à iniciativa do MEC, mas com uma condição: a recíproca deve ser verdadeira. Ou seja, jornalistas que queiram graduar-se em economia ou ciência política, por exemplo, também seriam beneficiados pelo aproveitamento de disciplinas e a menor duração do curso:

- Se a regra for só para jornalismo, a proposta terá a nossa oposição. Seremos radicalmente contra. O jornalismo não é profissão inferior. Por que eu não poderia fazer economia, história da mesma forma?

A nova secretária Maria Paula informou que a decisão de alterar as diretrizes curriculares cabe ao Conselho Nacional de Educação e ao MEC.